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A globalização da imbelicidade

Textos e Fotos de: Carlos Morgadinho
Adiaspora.com

Até recentemente os habitantes deste nosso mundo viviam o quotidiano  praticamente no seio da sua cultura regional secular desde a alimentação ao trajar dentro dos princípios da moralidade e dos costumes tradicionais.

O trabalho não fugia também a essa regra, umas regiões mais industrializadas do que outras ou mais agarradas à produção mesmo artesanal. Era assim o mundo até que alguém "inventou" a globalização onde as nações mais ricas, ou poderosas, aliciaram, ou, pela imposição do capital sem fronteiras, compraram os parques industriais das nações mais francas encerrando-as logo de seguida mais os despedimentos em massa que estas acções causou.

O mesmo fizeram com a agricultura trabalhando as terras com apenas meia "dúzia" de trabalhadores e umas quantas máquinas e alfaias agrícolas (vejam, por exemplo, no sul de Espanha e a calamidade dessa implementação) lançando dezenas e dezenas de milhares de trabalhadores no desemprego ou para o desespero da militância na indigência.

A língua também foi "assaltada" e, para se facilitar, ou vender mais livros (?) nos mercados mais amplos e populosos, toca de se fazerem acordos bilaterais, no nosso caso na lusofonia, sem consulta das suas populações e só à mercê duns poucos de iluminados, académicos e, ou interesseiros, para se processarem as alterações gramaticais ou linguísticas desdenhando o   povo, aquele que verdadeiramente usa,  manipula e lima essas regras foi, simplesmente, ignorado.

As políticas económicas e de mercados são ditadas de três ou quatro lugares deste mundo não por esses governos mas sim pelo sistema financeiro privado que é o que "mais ordena" no que se produz, e no que não se produz, bem como na gestão de salários, pensões, educação e saúde. Basicamente é a imposição do sistema do Clube de Bildeberg que engloba cerca de 130 personalidades ligadas ao poderoso mundo empresarial, académico e mediático e que vêm sendo alvos de criticas no secretismo durante as suas reuniões realizadas anualmente que é um atropelo, segundo a opinião de muitos entendidos, dos valores democráticos.

Dos políticos não reza a "História" pois estes são apenas, exceptuando muitos poucos, eleitos por num sistema livre e democrático, daqueles auto intitulados e só para "inglês-ver", mas que basicamente são  totalmente controlados, paralelamente, pelo poder da comunicação social que esconde, ou só divulga, parte dessas campanhas omitindo assim  com estas manobras factos de suma importância para os seus povos e nações. Isto quero dizer que o sector politico está "amarrado" a compromissos previamente assumidos com o grande capital que investe forte nestas campanhas eleitorais embora hajam leis a limitar e a condicionar esses "apoios monetários". Mas como lá diz um velho provérbio português - "Há muita maneira de catar pulgas"...

As guerras no globo não acabaram, pelo contrário, proliferam e hoje não há praticamente lugar onde não haja beligerância, terrorismo e, ou crimes contra a humanidade, mesmo na "terra" dos que se auto intitulam defensores desses direitos. É que, infelizmente, nesses países pequenos as miniguerras grassam acalentadas pelos grandes poderes exteriores que querem vender armas e perpetuar a violência e as divergências étnico-religiosas ou de açambarcamento das suas riquezas naturais.

Gastam-se bilhões na aquisição de armamento que serve apenas para MATAR e DESTRUIR e não no sector do investimento humano, na habitação, educação, saúde e noutros meios para elevar o nível de vida dessas populações. A corrupção é um cancro nas nossas sociedades, como foi antes nos grandes poderes do Império Romano, Otomano, Soviético e muitos outros no passado e, basicamente, muitos dos políticos ambiciosos embarcam neste trem de se locupletarem com fundos públicos e suborno sem serem punidos. Pelo contrário…

Estamos, finalizando, no caminho da autodestruição o mesmo mal que destruiu esses impérios do passado. Talvez para muito em breve entre em vigor a NOVA ORDEM no mundo, coisa muito badalada nos proféticos (leiam o capítulo do Apocalipse e da "marca da besta"  na Bíblia Sagrada e também inteirarem-se das profecias de S. Malaquias que viveu no século XII,  sobre o ultimo Papa, cognominado Petrius Romanus, ou Pedro o Romano, que irá trazer as aterradoras calamidades para todos nós). Quem sabe? Talvez seja essa a era de perseguições neste nosso planeta onde vivemos,  que se avizinha, e que nos irá atormentar num possível e assustador único governo para a humanidade apoiados nos seus 4 Cavaleiros: - a Fome, a Guerra, a Peste e a Morte.

Só de pensar nisto sinto calafrios...

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